quinta-feira, 30 de maio de 2019

OS CAMINHOS DA POESIA NA LITERATURA INFANTIL

OS CAMINHOS DA POESIA NA LITERATURA INFANTIL

Os caminhos da poesia na literatura infantil é um trecho da maravilhosa matéria publicada pela mestra em linguística pela Universidade Federal do Ceará -UFC- Érica Pires Conde na Diálogos Pertinentes- Revista Científica de Letras. Me sinto na obrigação de dividir esse fantástico material com vocês! Aproveitem!

OS CAMINHOS DA POESIA NA LITERATURA INFANTIL
O texto poético possui peculiaridades como, por exemplo, levar
pessoas a criar e recriar mundos; além de descobrir outros significados
para uma palavra. A poesia proporciona musicalidade, desperta a
emoção, a criatividade.
No contexto da literatura infantil, ela apresenta-se como um dos
primeiros gêneros com que a criança tem contato, levando em conta
que a musicalidade e as rimas são trabalhadas desde cedo em parlendas,
trava-línguas e cantigas de roda.
O poema possui hoje uma importância maior. Assim como a prosa,
ele, a princípio, teve caráter pedagógico, ou seja, estava destinado para
fins de transmitir valores. Depois assumiu um aspecto mais artístico,
sem, contudo, prescindir da primeira característica.
Gonçalves (2009, p. 3) define poesia como “um dos meios mais
expressivos de comunicação e de inovação da linguagem”. Zappone
(2005) acrescenta, a fim de caracterizar a poesia, que o seu vocabulário e
as suas construções sintáticas devem estar de acordo com o público-alvo.
Em se tratando de poesia infantil, Zappone (2005) alerta que não
há necessidade de uso de infantilismos, de diminutivos, construções
sintáticas repetitivas, assim como poemas longos ou figuras de linguagem
complexa. Ela afirma que é preciso dar atenção também ao tipo
de letra, ao papel, ao projeto gráfico e até ao formato, pois tudo isso
contribui para o sentido dado ao texto.
O texto poético estimula a fantasia. Gonçalves (2009) acredita que
o bom trabalho com a poesia dá-se através da transmissão de sentimentos,
que pode surgir da junção dos elementos estruturais aos elementos
poéticos (sensibilidade, criatividade, fantasia e emoção).
Para a autora, a poesia no contexto infantil ajuda na construção
da personalidade da criança:
v. 9 • n. 1 • p. 10-22 • jan./jun. 2013
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A função da poesia e, naturalmente, da arte literária em geral, não é promover
o domínio linguístico, mas, por meio da linguagem, possibilitar
ao receptor um distanciamento crítico da realidade que ela lhe expõe à
consciência. Por isso, a poesia tem uma importante função no desenvolvimento
da personalidade infantil, uma vez que ela permite a comunicação
da criança com a realidade, possibilita a investigação do real, ampliando o
entendimento e a experiência de mundo através da palavra. Mas, para isso,
a sua linguagem, os seus temas precisam estar em harmonia com a vivência
infantil para que possa cumprir sua função simbólica e só conseguirá
cumpri-la se tiver valor literário, se criar novas linguagens, se respeitar o
mundo infantil que tem uma coerência peculiar. (GONÇALVES, 2009, p. 5)
Podemos, então, inferir que a poesia para criança deve trazer traços
infantis, deve, principalmente, respeitar a sintaxe e linguagem usada
pela criança. Aqui não estamos defendendo uma estrutura e linguagem
errada, mas de construção simples e acessível.
Quanto ao uso das poesias infantis em sala de aula, vemos certa
rejeição por partes dos professores. Para Gonçalves (2009), isso pode
ser em decorrência das especificidades do texto poético, como a rima,
o ritmo e o trabalho com os recursos estilísticos, como também do seu
sentido polissêmico.
Gonçalves (2009) acredita que a formação do professor não é suficiente
em relação ao texto poético. Ela condena as escolhas inadequadas
de textos, sua fragmentação em livros didáticos, usados, às vezes, pelo
professor em sala de aula. A autora diz que a culpa também é da escola:
[...] Embora, muitas vezes, a própria escola promova a ruptura criança/
poesia pelo modo como tem promovido o estudo, a leitura e a prática
de trabalho com o texto poético; ele precisa fazer parte dos conteúdos
escolares, e o professor precisa conhecer a produção atual e as especificidades
desses textos voltados para o público mirim e o que deve ser
valorizado nessas produções. (GONÇALVES, 2009, p. 2)
Assim, a poesia precisa ser retomada como estudo no âmbito escolar.
Através desse gênero, a linguagem da criança é desenvolvida, pois além
de perceber as rimas e os ritmos, ela aperfeiçoa o estudo da semântica.
Fronckowiak (2005) aborda a importância de se trabalhar com a
poesia nas séries iniciais. Ela crê que a leitura de poesia, que é um texto
Diálogos Pertinentes – Revista Científica de Letras
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para ser oralizado para as crianças em sala de aula, ajuda na aprendizagem
da leitura e da escrita. A exploração das redes fônicas do poema
pelo professor leva as crianças a estabelecerem uma relação entre a
palavra e sua cadência melódica.
A brincadeira com as palavras, então, ganha forma. O importante
em trabalhar com a poesia passa a instigar a criatividade, o sentir, poder
se colocar no texto, criar aventuras e aventurar-se.
Com essa questão, surgem indagações quanto a que poesia levar
para a sala de aula. Enfatizando sobre a importância de trabalharmos
com esse gênero, Abramovich (2008) sugere que a poesia boa é aquela
que trabalha com a surpresa.
A poesia para criança, assim como a prosa, tem que ser antes de tudo
muito boa! De primeiríssima qualidade!!! Bela, movente, cutucante, nova,
surpreendente, bem escrita... Mexendo com a emoção, com as sensações,
com os poros, mostrando algo de especial ou que passaria despercebido,
invertendo a forma usual de a gente se aproximar de alguém ou de alguma
coisa... Prazerosa, divertida, inusitada, se for a intenção do autor...
Prazerosa, triste, sofrente, se for a intenção do autor... Prazerosa, gostosa,
lúdica, brincante, se for a intenção do autor. (ABRAMOVICH, 2008, p.67)
Conforme apresentado, a poesia adequada é aquela que instiga
a criança a pensar. Ver a intenção do autor e posicionar-se diante dela
consiste em fazer descobertas, criar posicionamentos.
Podemos dizer que se torna urgente levar a poesia para sala de
aula. Ler e perceber como o que foi lido ficou entendido, deixar que as
crianças deliciem seja a tristeza ou a alegria, com a palavra amarga ou
doce, é dar vida ao texto poético.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

O USO DA POESIA DE CORDEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL


O USO DA POESIA DE CORDEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Quanto encontrei esse material cujo título era: O USO DA POESIA DE CORDEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL, fui tomado por uma grande ansiedade e mais do que depressa, abri o arquivo e comecei a ler! Imaginem a minha surpresa quando me deparei com minhas obras sendo analisadas por uma Mestra em linguística pela Universidade Federal do Ceará - UFC- de nome Érica Pires Conde! Felicidades mil!! Segue abaixo parte do material onde meus cordéis são citados:

AS POESIAS DE CORDEL PARA CRIANÇAS: COMO USAR?

UMA ANÁLISE DOS TEXTOS POÉTICOS DE TARCIO COSTA.

Uma atividade importante e que estimula bastante as crianças é a literatura de cordel. Denominamos esse tipo de literatura como uma manifestação cultural que surge na forma oralizada e, por meio da escrita, transmite as cantigas, os poemas e as histórias de um povo, sendo impressa em folheto ou livretos. Antes eram expostos em barbantes, como roupas no varal; atualmente, podem ser achados no ciberespaço. A contribuição da literatura de cordel para a formação do aluno dá-se pela possibilidade de levá-los ao domínio de outros conteúdos, além de abordar as variantes de linguagens regionais. A fim de analisarmos essas possibilidades, estudamos os textos de Tarcio Costa, que saiu dos folhetos e ganhou o mundo digital, postados no blog www.cordeispedagogicos.com.br. A nossa escolha por algumas poesias deu-se considerando a presença de temasatuais, o jogo feito com as rimas e o uso de recursos estilísticos. Colocamos, a seguir, um exemplo enfatizando um tema atual, o cordel contra a dengue. Dengue é uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus Flaviridae, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti:

EXEMPLO 1 – O CORDEL CONTRA DENGUE2

Vamos falar de um assunto
Que é mesmo muito importante
Temos que ser rapidinhos
Não perder nenhum instante
Pois na guerra contra a dengue
Nunca se faz o bastante

Os ovinhos do mosquito
Você pode encontrar
Bem ali no seu quintal
Em tudo quanto é lugar
Basta que tenha lixinho
Que água possa acumular

Pneus velhos e garrafas
Se não forem bem guardados
Servirão de criadouros
Dos mosquitinhos danados
Que uma vez picando a gente
Deixa-nos adoentados

Seja em casa ou na escola
Temos que tomar cuidado
Pois nos vasos das plantinhas
Deve ser depositado

No lugar da água, areia
Que dá melhor resultado

Avisemos aos papais
Para em casa procurar
Limpar muito bem as calhas
E as caixas d’água lavar
Nessa luta contra a dengue
Todos devem ajudar

Faça então a sua parte
E convide seu vizinho
Nossa união faz a força
Contra esse mosquitinho
É nosso dever cuidar
Da saúde com carinho

Com a poesia “O cordel contra a dengue”, de Tarcio Costa, temos um guia de prevenção, em que nos deparamos com uma linguagem bem acessível, própria para crianças. Ocorre até a presença de diminutivos (rapidinhos, lixinhos, mosquitinhos) especificando essa preocupação do autor.
Esse fato, acreditamos, aproxima o texto da criança. Gonçalves (2009), a respeito dessa questão, expõe que, ao selecionarmos uma poesia, devemos levar em consideração que se trata de uma arte. Como tal, a autora sugere que levemos em conta a linguagem, que deve ser simples e bem trabalhada, os sons, as imagens, o humor e o conteúdo que deve trabalhar com as emoções e as ideias. Retomamos, aqui, a ideia de Alves (2008) sobre a literatura de cordel, quando mostra que esse gênero permite reflexão sobre as vozes presentes em textos, como os aspectos morais, políticos, econômicos, culturais, dentre outros.
Com o exposto, verificamos que, com a literatura de cordel, podemos levar temas do cotidiano das crianças para a sala de aula, proporcionando discussão, uma educação dialógica. Na sequência enumeramos outro poema de Tarcio Costa, no qual destacamos o jogo com as rimas:

EXEMPLO 2 - O VOVÔ E A VOVÓ3

O vovô e a vovó
Não gostam de confusão
Pedem para seus netinhos
Prestarem muita atenção
Vovô se escreve de um jeito
Que vovó não escreve não

O vovô leva chapéu
A vovó leva grampinho
Pois acento circunflexo

É igual a um chapeuzinho
Na vovó o acento agudo
Deixa tudo bem certinho

São o vovô e a vovó
a nossa grande riqueza
Quando a escrita é correta
Fica melhor com certeza
Pois mais bela fica ainda
Nossa língua portuguesa

A sonoridade e o jogo com as palavras dão uma sensação gostosa no leitor. A rima salteada, presente em todos os textos analisados, garante a expressividade e a musicalidade: confusão, atenção, não/ grampinho, chapeuzinho, certinho/ riqueza, certeza, portuguesa. Dessa forma, permitimos que, com o uso de poesias em sala de aula, as crianças sintam o jogo que é feito com as palavras e as emoções. A brincadeira com os vocábulos, então, ganha forma e o importante em trabalhar com a poesia passa a ser instigar a criatividade, sentir, poder se colocar no texto. Tarcio Costa mostra, nesse poema, o trabalho com duas temáticas: os avós e a escrita na língua portuguesa. Há um regate das tradições familiares, mostrando, nas entrelinhas, diferenças entre as gerações.
Apresentamos, aqui, outro poema de Tarcio Costa, no qual destacamos o uso dos recursos estilísticos, hipérbole e metáfora:

EXEMPLO 3 - BRINCADEIRA DE CRIANÇA

Um barquinho de papel
Gira, gira meu peão
Carrinho de rolimã
Amarelinha no chão
Quem chegar primeiro ao céu
Vai ganhar meu coração

A pipa no azul do céu
Pular corda no quintal
Bate e volta à bola queima
Sempre venço no final
Pois bom mesmo é ser criança
Brincar até passar mal

O mundo é bola de gude
É ciranda cirandinha
Pega-pega é mais gostosa
Quando a vez não é a minha
Se adulto tem inveja
Que volte a ser criancinha

A principal característica dessa poesia é o tom lúdico com que é tratado o assunto. Ademais, há ainda um resgate de todas as brincadeiras de infância do autor: pega-pega, pular corda, queima, amarelinha (canção), rodar pião, dentre outras. Os recursos estilísticos hipérbole (Brincar até passar mal) e metáfora (O mundo é bola de gude) aparecem no texto com o intuito de caracterizar as vivências infantis, ou seja, nessas expressões encontramos a maneira como as crianças sentem o mundo.
Coelho (2000) comenta serem as novas poesias (a partir dos anos 70) diferentes das iniciais (caráter didático), pois procuram usar a palavra como um jogo, uma brincadeira com a fala, cheia de sonoridade.
A poesia infantil de cordel de Tarcio Costa apresenta as características elencadas por Gonçalves (2009) e Zappone (2005), analisadas anteriormente: meio expressivo de comunicação, inovação de linguagem, adequação de vocabulário e de construções sintáticas aos leitores destinatários.
Acreditamos, com a análise feita, que o uso da poesia infantil de cordel em sala de aula proporciona aos alunos da educação infantil a junção de três itens fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e social: a ludicidade, o conhecimento do contexto social, podendo ser feito um paralelo entre o antes e o agora, e o letramento.


Érica Pires Conde
Universidade Federal do Piauí – UFPI
Mestra em linguística pela Universidade Federal do Ceará - UFC
Diálogos Pertinentes – Revista Científica de Letras

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Educação & Berço


Educação & Berço


Coisa que se aprende em casa
Obrigado e por favor
Já na escola se aprende
A usar o lápis de cor

Coisas que se aprende em casa
Com licença e sim senhora
Já na escola se aprende
Que pra tudo existe hora

Coisas que se aprende em casa
O respeito e a gratidão
Já na escola se aprende
Como se faz a lição

Educação vem de berço
E na escola se exercita
Cada qual faz sua parte
Fica a vida mais bonita

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Poesia Infantil! Um universo de possibilidades!


Poesia Infantil!  Um universo de possibilidades!

Sempre que escrevo uma nova poesia infantil me deparo com um universo de possibilidades! O mundo da criança é tão rico que posso tomar qualquer caminho que sempre chego a um lugar encantador e divertido! O cordel infantil com suas rimas simples e recheado, muitas vezes, por palavras no diminutivo, permite ao poeta explorar o mundo dos versos de maneira livre e sem bloqueios.  Mas não pensem que por ser simples pode ser escrita de qualquer forma e sem comprometimento.  Criança sente quando algo é feito com amor e carinho!

Mas nem toda poesia do mundo seria capaz de fascinar uma criança não fosse à capacidade do professor em dar vida à obra através de uma boa interpretação! O educador infantil é a ponte entre a poesia e a criança. Ele é quem guia os pequeninos no lúdico caminho através de estradas rimadas, florestas de versos e planetas estrofes! A criança é puro sentimento e sendo assim, primeiro se encanta pelo contador (a) para depois se encantar pela poesia!

A leitura, declamação ou canto de um cordel para crianças não deve ser feita tão somente pela interpretação vocal das palavras escritas, mas sim, utilizando todos os sentidos para alcançar os ouvidinhos dessa exigente plateia. Utilize gestos, olhares, nuance vocal, respiração e expressões faciais que permita a seus alunos confiarem no que ouvem, a ponto de visualizarem aquilo que lhes é contado. Como saber se vocês estão fazendo do jeito certo? Ora! Quando vocês estiverem arrepiados da cabeça aos pés ouvindo suas próprias vozes! Lembram quando eu falei dos sentidos? Pois é, a gente sente!

A criança que existe dentro de cada um é o melhor termômetro nessas horas. É preciso se permitir ser, sentir e fazer da mesma forma que fazíamos quando tudo era só magia!
A Poesia infantil é um universo de possibilidades porque, se bem utilizada, alimenta crianças de todas as idades, ou seja, alunos, professores e todo mundo que quiser entrar na dança! E quem resiste uma quadrinha rimada? “Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão, menininha quando dorme põe a mão no coração”. Duvido que você não tenha feito uma viagem ao passado lendo esses versinhos! Nossas melhores memórias estão repletas de rimas e versos!

Quero me atentar agora a questão da simplicidade.  Se coisas simples fossem ruins, “parabéns para você” não seria o sucesso que é, concordam? Quando criamos ou trabalhamos para a educação infantil temos que entender que, toda essa dita simplicidade é na verdade muito complexa. Temos que ter muito cuidado para não corromper os pequeninos com informações fúteis em nome da facilidade na execução.  Quando um educador decide trabalhar com sua classe, uma obra como o Cordel do “Bulling”, por exemplo, terá em mãos uma ferramenta simples para tratar de um assunto muito complexo. As estrofes, versos e rimas são apenas o começo de um processo de entendimento daquilo que se pretende elucidar.  Muito provavelmente será necessário ir além da poesia para se alcançar esse objetivo, utilizando-se de outros recursos que os professores estão bem acostumados como: Desenhos, colagens, discussões, entre outros.

Viram? O que era aparentemente simples mostrou-se bem complexo! E divertido é claro!

O oposto disso seria em nome da simplicidade apresentar ao grupo algo sem conteúdo, só para distrair e muitas vezes controlar a turminha, sem nenhum compromisso pedagógico, ignorando os malefícios que uma obra ruim pode representar. E olha que nas minhas apresentações em escolas pelo país tenho lido e ouvido muita coisa de valor duvidoso!

Vai uma dica: Quando quiserem trabalhar com simplicidade e alcançar bons resultados misturem cordéis pedagógicos com Palavra Cantada! Que tal? Vamos juntos explorar a poesia Infantil e seu universo de possibilidades!




terça-feira, 7 de maio de 2019

O Cordel Contra a Dengue





   

O cordel contra dengue

Vamos falar de um assunto
       Que é mesmo muito importante
Temos que ser rapidinhos
Não perder nenhum instante
Pois na guerra contra a dengue
Nunca se faz o bastante

Os ovinhos do mosquito
Você pode encontrar
Bem ali no seu quintal
Em tudo quanto é lugar
Basta que tenha lixinho
Que água possa acumular

Pneus velhos e garrafas
Se não forem bem guardados
Servirão de criadouros
Dos mosquitinhos danados
Que uma vez picando a gente
Deixa-nos adoentados

Seja em casa ou na escola
Temos que tomar cuidado
Pois nos vasos das plantinhas
Deve ser depositado
No lugar da água areia
Que dá melhor resultado

Avisemos aos papais
Para em casa procurar
Limpar muito bem as calhas
E as caixas d’água lavar
Nessa luta contra a dengue
Todos devem ajudar

Faça então a sua parte
E convide seu vizinho
Nossa união faz a força
Contra esse mosquitinho
É nosso dever cuidar
Da saúde com carinho


OS CAMINHOS DA POESIA NA LITERATURA INFANTIL

OS CAMINHOS DA POESIA NA LITERATURA INFANTIL Os caminhos da poesia na literatura infantil é um trecho da maravilhosa matéria publicada pel...